Repito as mesmas orientações dos textos 03 e 04:
Esse texto deve ser lido e discutido em grupo. Os alunos que escolherem fazer essa leitura devem deixar registrado aqui, no máximo 5 alunos. O "diálogo" entre vocês pode ser via comentários no blog e os demais alunos que não fizeram essa leitura podem ir participando através de um debate paralelo e questionamentos.
Texto 05: Trecho do artigo Alguns problemas de projeto ou de ensino de arquitetura, escrito por Maria Lucia Malard.
Proposta de trabalho para o grupo:
Realizem uma síntese do texto com os pontos mais importantes para o entendimento das outras equipes.
A autora aponta para o papel da universidade de formar uma massa crítica capaz de argumentar e ser propositiva quanto ao fazer arquitetura do mercado de trabalho. Quais são os prós e contras que você pode observar neste modo de pensar?
Olá pessoal!
ResponderExcluirVejo como pontos positivos do pensamento da autora a idéia de que a universidade deve formar uma massa crítica no futuro arquiteto. Isso, a meu ver, se dá através da interdisciplinaridade, das relações entre teoria e prática e da ligação entre os mundos acadêmico e profissional. Assim, vejo como negativo, a abordagem da autora no que se refere a falta de integração entre ensino e prática profissional, o que ela chama de adestramento. Não concordo que a formação do arquiteto vá ser prejudicada por essa relação, a meu ver, tão importante. Como um profissional vai projetar um edifício se ele nunca foi a campo, nunca executou na prática seu projeto? Acredito ser o mesmo que um médico se formar, pular seu período de residência e ir direto para uma mesa de cirurgia. Quem confiaria a sua vida à esse médico? Quem contrataria um arquiteto que nunca, nem se quer no período acadêmico, executou uma obra? Ficam aí as minhas indagações para esquentar o debate deste texto...
também concordo que a universidade tem o papel de formar uma massa crítica quanto ao fazer arquitetura do mercado de trabalho, porém na prática, às vezes, o arquiteto se vê obrigado, até por uma questão de sobrevivência, a fazer o que o mercado faz, infelizmente.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirBom, minha formação é em Geografia, mas posso contribuir em alguns temas correlatos a todos os tipos de formação.
ResponderExcluirNo meu curso, embora tivéssemos algumas experimentações em laboratório, como os de: climatologia, cartografia e geologia, penso que poderíamos ter explorado mais sua utilização e não ter vivenciado tamanha ênfase em aulas expositivas e exaustivas. Outro ponto, foi a falta de viagens de estudo, ou mesmo o direcionamento do curso para a participação de eventos, ou promoção dos mesmos.
Sobre outro texto, acho que a interdisciplinaridade, a integração entre teoria e prática, o incentivo à pesquisa e estágios curriculares, sejam importantes na formação de qualquer estudante, independente do seu curso de formação. Essas condicionantes nem sempre são seguidas e ‘ainda hoje’, encontramos dificuldades até com a tão falada interdisciplinaridade.
Finalmente, acredito ser importante a multidisciplinaridade, desde que fique bem clara a importância e o papel específico de cada campo do saber. Penso que o geógrafo deve ter o conhecimento sobre determinados domínios da engenharia, por exemplo, mas não deve desempenhar funções que são do engenheiro, e vice-versa.
O artigo de Malard responde perfeitamente as questões colocadas sobre o Texto 1, das Diretrizes.
ResponderExcluirOs pontos importantes:
Quanto ao cerne da arquitetura: “arquitetura não é uma técnica na qual se possa treinar alguém; é uma produção da imaginação criadora.
Quanto ao desenvolvimento da capacidade criadora e inovadora, tão fundamentais para a formação do arquiteto: “um treinamento (o exercício profissional) se dá pela repetição do conhecido, o que certamente não leva a uma prática arquitetural inovadora”
Quanto à aplicabilidade da teoria: “devem ser referenciadas nos problemas de arquitetura e urbanismo que se evidenciam no nosso ambiente construído”
Gostei muito do texto da Maria Lucia Malard porque levanta questões da essência do perfil do profissional de arquitetura. Inclusive no artigo enviado para o Cobenge falei um pouco sobre o papel da Universidade na Formação Cidadã. O conceito de sociedade perpetuado dentro da Universidade é de suma importância para a formação ofertada. Concordo com a autora que a formação por treinamento distorce o papel criativo e humano da arquitetura e do urbanismo mas acredito que a Universidade precisa estar voltada sim para atender os problemas da sociedade: propostas criativas porém factíveis. Soluções reais para problemas reiais.
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