Desafios e perspectivas do ensino superior na
Arquitetura & Urbanismo e áreas afins
Leiam o trecho das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Arquitetura e Urbanismo (Resolução Nº 6, de 2 de fevereiro 2006) e comente sobre a questão: O quanto deste ferramental foi utilizado pela universidade na sua formação como arquiteto?
Art. 6º Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverão estar distribuídos em dois núcleos, e um trabalho de curso, recomendando-se sua interpenetrabilidade:
I - Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação;
II - Núcleo de Conhecimentos Profissionais;
III - Trabalho de Curso.
§ 5º Os núcleos de conteúdos poderão ser dispostos, em termos de carga horária e de planos de estudo, em atividades práticas e teóricas, individuais ou em equipe, tais como:
a) aulas teóricas, complementadas por conferências e palestras previamente
programadas como parte do trabalho didático regular;
b) produção em atelier, experimentação em laboratórios, elaboração de modelos, utilização de computadores, consulta a bibliotecas e a bancos de dados;
c) viagens de estudos para o conhecimento de obras arquitetônicas, de conjuntos históricos, de cidades e regiões que ofereçam soluções de interesse e de unidades de conservação do patrimônio natural;
d) visitas a canteiros de obras, levantamento de campo em edificações e bairros, consultas a arquivos e a instituições, contatos com autoridades de gestão urbana;
e) pesquisas temáticas, bibliográficas e iconográficas, documentação de arquitetura, urbanismo e paisagismo e produção de inventários e bancos de dados; projetos de pesquisa e extensão; emprego de fotografia e vídeo; escritórios-modelo de arquitetura e urbanismo; núcleos de serviços à comunidade;
f) participação em atividades extracurriculares, como encontros, exposições, concursos, premiações, seminários internos ou externos à instituição, bem como sua organização.
Olá pessoal, lendo o artigo 6 percebi que o curso de arquitetura que eu fiz contemplou quase todos os ítens, menos o íntem de experiência profissional pois o estágio, no meu modelo de currículo, não era obrigatório, sendo obrigatório para quem ingressou no curso depois de 2006. Fui a canteiros de obra, fiz diversas viagens de estudos e pude usar os mais diversos laboratórios não somente da arquitetura, mas também das engenharias que tinham no campus. Considero minha formação bastante completa no curso em função de eu ter me preocupado em adquirir a experiência profissional por conta própria, procurando estágio.
ResponderExcluirOi Bárbara!
ResponderExcluirSeria legal você ficar com o texto 05, pois ele reflete sobre a experiência profissional e sua relação com a universidade. Talvez sua experiência de correr atrás por conta própria possa contribuir para as questões levantadas no texto.
Olá pessoal!
ResponderExcluirAssim como a Barbara tive um curso de arquitetura bem completo! Tive um embasamento teórico e aulas práticas que eram ótimos, também participamos de algumas atividades extra-curriculares, fizemos viagens de estudo... porém, a experiência profissional não nos foi oferecida. Tive que complementá-la com estágios, que não eram obrigatórios na grade curricular. Também percebia uma falta de integração entre as disciplinas teóricas e práticas.
Por isso, também vou seguir a dica da Carla e ficar com o texto 05.
Olá,
ResponderExcluirNa minha instituição senti falta de maior incentivo para aqueles que gostam da área de pesquisa, extensão e se interessam em participar de eventos, congressos, seminários, etc. Também acho que as viagens de estudo são de extrema importância (principalmente quando a universidade se encontra meio isolada das pricipais capitais brasileiras, como foi o meu caso). Reforço que essas viagens deveriam abordar os mais variados temas dentro da nossa área.
O meu curso teve também um bom embasamento teórico prático, fizemos viagens de estudo, mas quanto à experiência profissional...Acho que falta mais aproximação dos cursos de arquitetura e Urbanismo com o mercado de trabalho. Acho importante uma formação mais abrangente e, depois o aluno decide em que vai se especializar, como no caso da Espanha e da Áustria.
ResponderExcluirBom, minha formação é em Geografia, mas posso contribuir em alguns temas correlatos a todos os tipos de formação.
ResponderExcluirNo meu curso, embora tivéssemos algumas experimentações em laboratório, como os de: climatologia, cartografia e geologia, penso que poderíamos ter explorado mais sua utilização e não ter vivenciado tamanha ênfase em aulas expositivas e exaustivas. Outro ponto, foi a falta de viagens de estudo, ou mesmo o direcionamento do curso para a participação de eventos, ou promoção dos mesmos.
Sobre outro texto, acho que a interdisciplinaridade, a integração entre teoria e prática, o incentivo à pesquisa e estágios curriculares, sejam importantes na formação de qualquer estudante, independente do seu curso de formação. Essas condicionantes nem sempre são seguidas e ‘ainda hoje’, encontramos dificuldades até com a tão falada interdisciplinaridade.
Finalmente, acredito ser importante a multidisciplinaridade, desde que fique bem clara a importância e o papel específico de cada campo do saber. Penso que o geógrafo deve ter o conhecimento sobre determinados domínios da engenharia, por exemplo, mas não deve desempenhar funções que são do engenheiro, e vice-versa.