quarta-feira, 16 de junho de 2010

Aula virtual 05 - texto 01

O trabalho desta aula será realizado parte em grupo, parte individual, como indicado pela Carla. Segue, abaixo, o link para o texto 01 e os comentários devem ser postados nesse item do blog. 


Vamos tentar interagir com os colegas, comentar suas idéias e análises também. 

Trechos das Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Arquitetura e Urbanismo (Resolução Nº 6, de 2 de fevereiro 2006)

Questionamentos sobre os textos?

O artigo 3 contempla uma serie de aspectos apontados, em sala de aula, como fundamentais na formação profissional do aluno de arquitetura. Tais como: interdisciplinalidade, integração entre teoria e prática, incentivo à pesquisa e estágio curricular. Mas será que na prática este conjunto de aspectos satisfaz as demandas imputadas ao arquiteto e urbanista?
E quanto a contextualização do curso na sua inserção institucional, política, geográfica e social? Poderia flexibilizar sua estrutura curricular? Flexibilização no sentido de dar mais ênfase a um determinado aspecto. O quanto isto seria positivo ou negativo na formação dos arquitetos a partir de uma visão mais ampla e homogênea da formação do mesmo?

O artigo 5 que versa sobre as competências e habilidades do arquiteto. Será que as disciplinas de informática estão capacitando os alunos para o mercado de trabalho? E quanto ao uso da tecnologia no ensino de arquitetura?
Como as universidades têm se portado quanto a este tema?

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Olá pessoal!

    Acredito que os aspéctos apontados pelo artigo 3 são de extrema importância para a formação de um arquiteto crítico e consciente de seu papel perante a sociedade. Porém, também acredito que, na prática, pouco disso é implementado na maioria dos cursos de arquitetura do Brasil, o que gera um distanciamento entre o mundo acadêmico e o mercado de trabalho. Será que os futuros arquitetos estão prontos para o mercado de trabalho? Para mim fica esta questão.

    Já no que se refere ao artigo 5, acho muito importante na formação do arquiteto o desenvolvimento das habilidades e competências referentes ao saber projetar. Os meios tecnológicos são ferramentas que auxiliam no desenvolvimento e na apresentação do projeto, mas não são suficientes para capacitar o aluno para o mercado de trabalho.

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  3. Noto uma contradição nas diretrizes quando buscam um prfissional genralista e ao mesmo tempo inserido um contexto politco, gegrafico, social. Um caso real para pensarmos:
    A Escola de Arquitetura da UFF recebeu uma proposta de criar uma unidade no Município de Quissamã. A proposta foi feita pelo prefeito da cidade e sua justificativa seria o crescimento populacional da cidade, devido a inserção de um porto, e seu desdobramento na expansão da cidade. A direção da arquitetura levantou a possibilidade de uma formação mais focada no meio ambiente e no patrimônio histórico da cidade, visto que são dois aspectos locais de grande importância. Arquiteto generalista ou contextualizado?

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  4. No caso do ensino das disciplinas de informática, este não me preparou para o mercado de trabalho; aprendi em cursos fora da universidade e no próprio estágio. Já quanto ao uso da tecnologia no ensino de arquitetura, vejo que grande parte dos professores não estão preparados para o uso de novas tecnologias. Inclusive, a Universidade dá pouco apoio a quem estagia, pois seus horários são irregulares dificultando a prática no mercado.

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  5. Na prática, o único aspecto do projeto pedagógico do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo que considero atualmente contemplado é o incentivo à pesquisa. Acontece hoje e em nível nacional, a abertura de diversas oportunidades para participação de estudantes de graduação, em iniciação científica, com o incentivo, inclusive, através de bolsas de pesquisa.
    Os aspectos, interdisciplinaridade e integração entre teoria e prática, continuam sendo, o que não é de hoje, os pontos vulneráveis do ensino superior na Arquitetura e Urbanismo, condição que tem variação de região para região, como também entre as faculdades de arquitetura e as disciplinas que compõem a grades dos cursos. Normalmente estes dois aspectos são mais bem atendidos pelos cursos técnicos.
    O mais interessante do artigo 5 é que além de colocar como opções, a formação das habilidades da linguagem essencial do arquiteto, a gráfica, as determina como possibilidade de revelação. O uso da tecnologia no ensino de arquitetura é tão importante quanto em qualquer outra área. É necessário entender que quem ocupa hoje as cadeiras das melhores universidades do país, tem um laptop. É necessário saber que grande parte destes alunos, já fez ou estão fazendo fora das universidades, curso de informática para desenvolver habilidades em linguagem gráficas de ponta. Neste aspecto estão preparados sim para o mercado de trabalho.

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