terça-feira, 4 de maio de 2010

Aula Virtual 03 - Repensando a aula


Repensando a aula...

Boa Tarde Pessoas!!


Como complemento da nossa troca de experiências via e-mail, e contando que cada um de vocês já tenha assistido aos vídeos e também lido os textos, abro aqui mais uma via para a discussão final de todos os arquivos que eu indiquei a todos vocês.


Aproveitando o contexto, vou escrever um pouco sobre um dos vídeos que passei a vocês e depois lançar umas perguntas para que as respostas sejam debatidas.


"Mais do que nunca é preciso estimular a pesquisa e a reflexão...

Estimular o senso crítico...

Educação é a construção do cidadão.

As novas tecnologias são ferramentas necessárias para formação de um cidadão com consciência global.

Muda-se o cenário, mas os atores permanecem os mesmos...

A utilização das ferramentas tecnológicas podem contribuir para um aprendizado significativo.

A webquest por exemplo, sugere ao aluno novas formas de lidar com a produção de conhecimento. Com ela o computador pode ser associado a pesquisa, interação e coletividade. Demandas antigas da educação, adaptadas às novas tecnologias.

Rever as práticas pedagógicas e atualizá-las levando em consideração a demanda dos educandos são atitudes e um educador 'conectado'." (Fernanda Areias - Mackenzie - SP)


Depois de ter contato com todo o material repassado deixo três questões para reflexão e discussão. Por favor, tente respoder o mais rápido possível, no início da aula do dia 11.05 retomaremos rapidamente essas questões. Espero que tenham gostado do material, foi separado com muito carinho para todos.


Questão 1: Quais maneiras possíveis de se reduzir a "divisão digital" entre o educador e o educando?


Questão 2: Como você imagina a educação do futuro?


Questão 3: A utilização de ferramentas tecnológicas contribuem para um aprendizado significativo. De que maneira pode ser feita a avaliação da captação de informação através de meios digitais pelos alunos?

8 comentários:

  1. 1)A meu ver, a “divisão digital” entre educador e educando existe devido ao fator temporal: enquanto o educador nasceu em uma época “não digital”, onde a educação presencial (tradicional) era seguida como padrão a anos, o educando nasceu na era digital, tendo assim, grande facilidade em interagir com os diversos meios tecnológicos. O interesse em reciclar-se profissionalmente, o incentivo governamental, melhorias nas estruturas de ensino e a reformulação do conteúdo (aplicação de uma nova metodologia que reúna aulas presenciais, recursos tecnológicos e o ambiente de e-learning) são algumas maneiras de diminuir essa “divisão digital”.

    2)A educação do futuro não abandonará o ensino tradicional. A relação professor – aluno, o processo ensino-aprendizagem presencial, que promove um contato mais humano e intimista faz parte de um bom ensino. Um exemplo disso é que a melhor experiência em sala de aula, que a maioria de nossos colegas de mestrado tiveram, foram trocas entre professor-aluno e sem o uso tecnológico. Junto a isso, a educação do futuro apresentará uma metodologia mais dinâmica, tecnológica e que consiga formar cidadãos cultos e preparados para o mercado de trabalho. Assim, acredito que a educação do futuro unirá livros, tecnologia e presença humana.

    3)Os alunos têm um fácil acesso à informação. A internet diminui as distâncias. Um bom educador deve saber conduzir o educando para tirar o melhor dessa facilidade de informação e transformá-la em conhecimento. A captação de informação através dos meios digitais é uma ferramenta de grande ajuda nesse processo informação-conhecimento.

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  2. Repensando a aula. Alguns pontos dos conteúdos disponibilizados e considerados marcantes

    - O país (EUA) onde foi criado e desenvolvido o sistema operacional que utilizo agora para essa comunicação coloca o setor educacional no ultimo nível de uso intensivo de tecnologias de informação (2008). Como refletir sobre essa ocorrência, considerando que a situação deste país num contexto mundial é de referência em diversos aspectos inclusive educacional? Um paradoxo?

    - O segundo ponto destacado é do desdobramento da educação a todos os espaços sociais. E com isso a necessidade por parte do professor de integrar a sua formação vários campos de conhecimento, várias competências e desenvolver habilidades para unir teoria e prática. Para tanto e naturalmente deverá se valer de recursos tecnológicos. O propósito fundamental é atender a uma demanda e não se habilitar no uso de recursos tecnológicos por si só ou como diferencial.

    - Que as mudanças na educação dependem mais do nível de amadurecimento intelectual, emocional e ético dos educadores, gestores e alunos, do que das novas tecnologias. Associado a este ponto e dentre as perspectivas colocadas por Moran (2004), outros: que o processo de aprender será mais personalizado e que o aluno se transformará no protagonista da sua própria formação.

    Recentemente foi noticiado na mídia as perspectivas de um garoto de 13 anos sobre tecnologias de informação. Como elemento ilustrativo dos pontos destacados, e para abrir comentários adiciono o link da notícia. http://tvig.ig.com.br/242588/garoto-de-13-anos-cria-programas-para-ipod.htm


    - As palavras chaves e comuns nos conteúdos acessados são: descentralização, flexibilidade, interação, motivação, feedback, integração e maturidade emocional e intelectual (aplicadas e relativas aos seus atores). Colocadas como condições essenciais para iniciar o processo de mudanças na educação. Acredito que de alguma forma já iniciamos esse processo.

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  3. Carol, muito interessante suas colocações. Também fico me perguntando se depender exclusivamente da tecnologia é saudável para o futuro da educação. Acredito que tanto as crianças, como os adultos, esperam aulas mais dinâmicas que as atuais, em que possa ser estimulado o uso de todos os sentidos humanos. Ao ler as experiências em classe das pessoas da nossa turma pude perceber que a presença ou não do computador não foi marcante, porém marcou a "planificação" (não sei se é a melhor palavra) na relação professor-aluno, todos são iguais, uns aprendem com os outros, e dessa forma os alunos também sentem que fazem parte do contexto do aprendizado.

    Acredito que o futuro da educação já está muito próximo, pois os próprios pais estimulam a captação de conhecimento dos filhos, que ao irem para a escola se deparam com um cenário em que o tempo parece correr mais devagar, e com isso, muitas crianças acabam por ser diagnosticadas com hiperatividade e deficit de atenção, e muitas vezes o problema é falta de estímulo no periodo da escola.

    Semana passada tive uma experiência de aula na própria UFF que me deixou completamente inquieta em sala de aula, e em função da metodologia adotada não consegui adquirir nenhum conhecimento que foi transmitido.

    O uso da tecnologia é relativo...

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  4. Bárbara,

    No conteúdo disponibilizado e competentemente selecionado é colocado também que a escola ou mais especificamente a sala de aula torna-se local de encontro social. Mas e aí?! Encontro social sim, mas com diversos propósitos: Troca, divulgação, formulação de conhecimento e experiências. E para esta realização, quanto mais em qualidade e quantidade houver recursos sejam tecnológicos ou não, melhor. Vamos fazer uso deles!
    Sem deslumbramentos sobre a tecnologia e seus avanços, pois, isto já é fato e recorrente no processo evolutivo do homem. Inovar seria talvez a ação significante. Incorporar estes avanços a um setor que sempre fica de lado (Educação), e reforçar com isso todas as condições necessárias ao permanecimento do caráter social do homem , “é o que é o bicho”.
    Não atribuo o fato de estarmos aqui trocando idéias, à nossa condição de ter um recurso tecnológico, ele apenas está antecipando e registrando formalmente, o nosso real interesse de trocar idéias. Os motivadores desse nosso exercício são simples e eficazes condutas humanas.

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  5. Achei super interessante as colocações da Carol e da Bárbara...
    Bem, mas quanto às questões propostas, seguem abaixo as respostas:
    1) Para se reduzir estas diferenças, os professores precisam estar em processo contínuo de aprendizagem, buscando novas metodologias de ensino, rever as práticas pedagógicas e o conteúdo dos cursos, sempre aliadas às novas tecnologias, para tentar se adequar à esta “era digital” em que estão imersos os educandos. Mas, para isso, também é preciso que o governo promova investimentos, pois o problema da “divisão digital” divide as pessoas nos que tem acesso à tecnologia da informação das que não têm acesso, privilegiando uma parte da população brasileira, i nvestindo na formação de professores no domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias.
    2)Acho que a educação do futuro será um misto de educação tradicional e educação através de novas tecnologias. A presença em sala de aula é necessária enquanto troca direta e a meu ver, mais humanizada. Não concordo com Braga que acredita que os cursos de graduação terão de um a três anos, no máximo, de duração. Acho importante o estudo aprofundado e trocas “reais”, presenciais, entre alunos e professores em busca de um aprendizado conjunto. É claro que o mundo globalizado diminui as distâncias entre as pessoas, e que as novas tecnologias são ferramentas necessárias para formação de um cidadão com consciência global, porém estas são trocas virtuais não podem ser comparadas às trocas presenciais, devem, sim, ser complementares uma à outra.
    3)Através das novas tecnologias, os alunos obtêm com maior facilidade as informações, porém o educador deve ser o mediador deste ensino, o gestor. Este deve auxiliar seus alunos através de atendimentos on-line (tira-dúvidas), orientação de pesquisa, entre outros. O educando do futuro deve captar as informações e transformá-las em conhecimento, rumo à verdadeira aprendizagem, tendo o educador o papel, neste sentido, de estimular a curiosidade, a criatividade, a imaginação e o senso crítico de seus alunos. Aprender, fazendo, experimentando.

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  6. Concordo com o que já foi colocado!
    1) As diferenças podem ser reduzidas principalmente com a ajuda do professor, que tem que tentar se adaptar às mudanças, ele tem que ser mais flexível para conseguir adicionar ao seu método, novas técnicas e tecnologias que naturalmente já fazem parte dos alunos.
    2) A educação do futuro será um mistura do método tradicional com novas técnicas proporcionadas pela tecnologia.
    3) Penso que as atividades digitais devem ser feitas amarradas aos trabalhos tradicionais de sala de aula, uma parceria, um dependendo do outro.

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  7. 1 - Com o tempo essas diferenças serão minimizadas. O professor, sem dúvida tem que tentar se adaptar a esta nova realidade, procurando ao máximo entender e potencializar, com sua experiência estas ferramentas.

    2 - Penso que a educação do futuro será cheia de possibilidades, onde as técnicas tradicionais continuarão existindo, porém as novas técnicas estarão bastante presentes e mais difundidas. O computador será peça fundamental, assim como hoje o lápis e o caderno.

    3 - Depende como são aplicadas. A expressão crítica dos alunos, frente as questões colocadas - participação - é um bom medidor de avaliação do potencial de aplicabilidade destas ferramentas.

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  8. Bárbara, gostei muito dos textos selecionados. Seguem as minhas colocações mesmo com atraso...
    1)Com a velocidade de informações dos dias atuais, o educador não pode se deter nos meios tradicionais de transmissão de informações, deve estar sempre se atualizando, utilizar as novas tecnologias de informação para ministrar as aulas. Deve buscar caminhos diversos para tornar as aulas mais dinâmicas, realizando tarefas que estimulem a interatividade dos educandos.
    2)A educação do futuro deve ser multidisciplinar, deve preparar o indivíduo para resolver questões da vida real, não questões simuladas, deve ser voltada para a atividade profissional.É importante que haja maior integração entre a universidade e as empresas públicas, órgãos públicos e empresas privadas, uma maior interação escola –trabalho. Deve também empregar as tecnologias de ponta para resolver as questões, para a comunicação entre educador e educando e entre equipes. Deve ainda buscar maior conectividade com as universidades de outras nações, aproveitando experiências de um mundo globalizado.
    3)O educador deve direcionar o aprendizado do educando utilizando as tecnologias para para transmissão de informações, exclarecimentos de dúvidas e para indicação de fontes para pesquisa, porém é necessário haver uma concetividade.

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